Qual geração é mais sincera com os médicos?
Novas examinaram com que frequência pessoas de diferentes gerações são verdadeiras com os profissionais de saúde e as razões pelas quais podem mentir sobre a sua saúde.
Um novo estudo revela que a maioria das pessoas mente aos profissionais de saúde. Os hábitos de vida são aquilo em que as pessoas são mais expressivas de serem desonestas.
Os Gen Zs encabeçam a tabela como a geração que diz mais mentiras aos profissionais de saúde. Há algo no fato de estar no ansioso do médico que desperta o desejo de mentir e de reter a verdade.
De acordo com um estudo realizado com mais de 1.000 pacientes, 77% deles admitiram ter mentido sobre a sua saúde diretamente ou por omissão quando interagiram com um profissional de saúde.
E certas gerações tendem a mentir mais do que outras.
Os Gen Zs lideraram o caminho, com 93% a admitir mentir aos profissionais de saúde, especialmente sobre os seus históricos sexuais. Por exemplo, existe muita vergonha em se perguntar coisas básicas como: o que acontece quando o homem não levanta (ou perde uma ereção) ? Esse sintoma está relacionado com alguma IST? E muitos outros assuntos relacionados a sexualidade.
Os próximos na fila por serem desonestos foram:
- Millennials (76%)
- Geração X (75%)
- Baby Boomers (69%)
Curiosamente, cada geração menti sobre coisas diferentes.
Os millennials eram mais propensos a mentir sobre os seus hábitos de exercício. Isto pode ser devido ao fato de esta geração ter crescido durante uma época em que as instalações de exercício se tornaram populares.
O exercício físico tornou-se moda, em vez de apenas ser saudável. As pessoas estavam sempre conscientes do peso, mas este grupo fica mais envergonhado.
O Gen Xs tendem a serem desonestos quanto ao seu consumo de álcool, enquanto os Baby Boomers contavam mais mentiras sobre os seus hábitos alimentares.
Porque é que as pessoas mentem sobre a sua saúde?
O medo do julgamento foi a principal razão pela qual os inquiridos disseram que mentem aos profissionais de saúde. Outras razões foram:
- Vergonha
- Se sentindo julgado por um profissional médico anterior
- Negar e evitar a verdade
Os pacientes ficam envergonhados ou muitas vezes esperam até ao fim da visita ou da próxima visita para se abrirem ao seu médico, uma vez que se sintam confortáveis na relação médico-paciente.
Muitos pacientes precisam de desenvolver uma relação com o seu médico antes de revelarem informações pessoais.
Ainda assim, é decepcionante que as pessoas arriscam os seus resultados em termos de cuidados de saúde devido a isto. Os profissionais de saúde, independentemente da sua posição, deveriam ser extremamente diligentes em ajudar a estabelecer uma relação confortável o mais rapidamente possível com os seus pacientes.
Dos 23% de pacientes que foram completamente honestos com os prestadores de cuidados de saúde, 64% disseram que nem sempre se sentiram ouvidos.
A telessaúde proporciona acesso a muitas pessoas que estão limitadas por restrições de transporte ou outros fatores lógicos, estas visitas ainda precisam de ser uma opção. Contudo, se forem possíveis visitas presenciais com um prestador de cuidados de saúde, essa continua a ser a melhor opção.
Enquanto os profissionais precisam de estar mais vigilantes na criação de uma verdadeira relação durante a interação com o paciente, os pacientes podem ter como objetivo tratar as visitas telessaúde como as visitas presenciais.
Os médicos fazem perguntas para tratar, não para julgar
Durante as visitas médicas, as pessoas não querem ser “sofrer dos sermões” do seu médico relativamente à informação que já conhecem. Por exemplo, a maioria dos pacientes sabe que muito álcool, fast food, exercício limitado, e não comer muitos vegetais não são ideais, mas ele ainda tem de perguntar sobre estes hábitos.
Os médicos não fazem estas perguntas para que os pacientes se sintam menos humanos; mas para saber se há algum conselho que possa oferecer, e ainda mais importante, se há alguma razão para encomendar um exame de sangue adicional.
O recolhimento de informação pode também permitir-lhe combinar melhor os sintomas com sugestões de mudança de estilo de vida.
Por exemplo, se uma pessoa vir com sintomas de refluxo ácido, mas ter um grande consumo de álcool, poderá não ser capaz de lhe oferecer o aconselhamento ou teste adequados.
Se alguém o notifica de que está triste, deprimido, ansioso, ou com problemas de concentração e sono, mas que se encontra reduzindo o seu consumo de álcool, pode não ser capaz de oferecer sugestões que possam fazer a diferença.
Se alguém tiver múltiplos parceiros sexuais, existem rotinas de testes e medicamentos que ele poderia recomendar que poderiam ajudar a mantê-los saudáveis.
Se tem medo de compartilhar informação devido a vergonha, os prestadores de cuidados de saúde já ouviram e viram tudo. Um bom médico vai adaptar os cuidados que lhe prestam para o fazer sentir-se visto e ouvido.
Encontrar esse médico deve ser a sua prerrogativa, acrescentou. Se se sentir julgado pelo seu médico e não se sentir confortável em ser aberto e honesto com eles, então a relação não está funcionando e a sua saúde está em risco.
Por fim, nunca deixe de procurar um médico para tratar qualquer problema de saúde que você tenha. Um médico urologista pode te ajudar a tratar problemas sexuais, o cardiologista pode te indicar melhores hábitos para o coração, e por aí em diante.